
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Temos vários sapos fervidos por ai. Não percebem as mudanças, acham que está muito bom, que vai passar, que é só dar um tempo! Estão prestes a morrer, porém ficam boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada minuto. Acabam "morrendo" inchadinhos e felizes, sem ter percebido as mudanças.
Sapos fervidos não perceberam que além se serem eficientes (fazer as coisas certo), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas).
E para que isso aconteça tem que haver um crescimento profissional com espaço para diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos o culto ao individualismo e a turbulência exige hoje, o espaço coletivo, que é a essência da eficácia como resposta . Tornar as ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento da espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.
Há sapos fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, que manda quem pode e obedece quem tem juízo!
Acordem, sapos fervidos, saiam dessa, o mundo mudou, pulem fora antes que a água ferva. Precisamos estar vivos meio chamuscados, mas vivos e prontos para agir. (Luís Carlos Queirós Cabrera).
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